
O projeto Monipol – Monitorização de contaminantes no pescado comercial dos Açores foi lançado em 2022. É financiado pelo Governo Regional dos Açores através da Direção Regional das Pescas e é coordenado pelo Instituto de Investigação em Ciências do Mar – Okeanos – Universidade dos Açores.
Assim, contribuímos para a valorização dos produtos da pesca da Região e para uma maior transparência em relação à sua qualidade, incentivando o consumo sustentável e destacando a qualidade dos nossos recursos pesqueiros.
O PROJETO MONIPOL TEM COMO OBJETIVOS
01
MONITORIZAR A PRESENÇA DE POLUENTES
NO PESCADO COMERCIAL DOS AÇORES
02
AVALIAR O POTENCIAL NUTRITIVO DAS
ESPÉCIES COMERCIAIS DOS AÇORES
03
PROMOVER E APOIAR AS POLÍTICAS REGIONAIS, NACIONAIS
E EUROPEIAS PARA A SUSTENTABILIDADE DO SETOR DAS PESCAS
E A PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR
FOLHETO MONIPOL BREVEMENTE DISPONÍVEL

CONTAMINANTES MARINHOS
A origem dos contaminantes marinhos Origem antropogénica:
Os contaminantes, sejam de origem natural ou humana, são absorvidos ou ingeridos pelos organismos marinhos, como peixes, moluscos e crustáceos, que fazem parte da nossa alimentação. Assim, a acumulação de contaminantes nesses organismos pode representar um risco para a saúde humana, uma vez que são transferidos ao longo da cadeia alimentar até o consumidor final.
01 | POLUIÇÃO INDUSTRIALSubstâncias tóxicas são descarregadas nos rios, ribeiras e diretamente no oceano.
02 | AGRICULTURAPesticidas e fertilizantes contaminam os lenços freáticos através das escorrências da chuva, que transportam estas substâncias.
03 | RESÍDUOS SÓLIDOSPlásticos em decomposição libertam contaminantes para a água quando se fragmentam em partículas menores (microplásticos).
Para além dos contaminantes
produzidos por atividades humanas
existem também contaminantes de origem natural nos oceanos:
04 | ORIGEM GEOLÓGICAMetais como o mercúrio (Hg), o arsénio (As), o chumbo (Pb), o cádmio (Cd) e o cobre (Cu) estão naturalmente presentes nos solos e rochas e são libertados no oceano pela erosão e atividade geotérmica.
05 | ORIGEM BIOLÓGICABiotoxinas produzidas por várias espécies de algas marinhas, que entram na cadeia alimentar marinha e contaminam espécies costeiras como os molusco.

INVESTIGADORA PRINCIPAL
Doutorada em ecotoxicologia marinha, é investigadora no Instituto de Investigação em Ciências do Mar-Okeanos, estuda os ecossistemas do mar profundo e os impactos das atividades humanas sobre esses ambientes. A sua investigação foca a gestão sustentável dos recursos marinhos, a monitorização da poluição marinha e o apoio às políticas públicas que garantam a proteção e conservação da biodiversidade marinha.
CONHECE O RESTO DA EQUIPA
IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIESNOS AÇORES

A Abrótea é encontrada em profundidades que variam entre os 100 e 650 metros, sendo mais comum em águas menos profundas, até 200 metros.
Abrótea
O Patudo alimenta-se de uma grande variedade de peixes, cefalópodes e crustáceos.
Patudo
A Raia oferece uma quantidade moderada de proteína e apresenta nutrientes benéficos para a saúde como o ómega-3 e o selénio.
Raia
Pode viver até aos 43 anos (Allain et al, 2000), tendo sido registada a idade máxima de 32 anos nos Açores (Abecassis et al 2006; Tanner et. al, 2020).
Boca Negra
Pode viver até aos 69 anos (Friess et al., 2011), sendo que nos Açores a idade máxima registada foi de 15 anos (Isidro, 1996).
Imperador

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